quarta-feira, 22 de abril de 2009

Cientistas criam sangue artificial através de embriões


Dentro de três anos, cientistas britânicos, esperam ter conseguido a fórmula para criar sangue artificial através de embriões humanos.

Cientistas britânicos investigam uma fórmula de produzir sangue artificial para transfusões sanguíneas. Esta nova fórmula de produzir sangue está a ser desenvolvida a partir de células estaminais embrionárias e estima-se que no prazo de três ano já seja possível efectuar transfusões com sucesso. O termo artificial quando os cientistas se referem a este tipo de sangue apenas diz respeito ao facto de ser transformado em laboratório, no entanto nada tem de artificial, devido aos materiais do qual nasce, embriões humanos. Para a comunidade cientifica este processo é algo pelo qual esperavam à 50 anos e que está prestes a torna-se realidade.
A investigação científica revelada pelo jornal britânico The Independent esta a cargo de Marc Turner, professor da Universidade de Edimburgo e director do serviço de sangue e transfusões da Escócia.
Para conseguir produzir sangue artificial o processo passa por estimular células estaminais de embriões humanos para que dêem origem a células do sangue, ou seja glóbulos vermelhos. Os embriões usados serão os embriões que sobram dos tratamentos de fertilidade. Os cientistas vão procurar nos embriões os que têm predisposição para desenvolver sangue do grupo O negativo. Este sangue é dador universal, qualquer pessoa de outro tipo sanguíneo pode receber o tipo O negativo sem perigo de rejeição. É o único sangue que pode ser doada a qualquer pessoas, mas que apenas aceita transfusões do mesmo grupo sanguíneo.
O tipo de sangue O negativo é bastante raro, apenas se encontra em 7 por cento da população mundial. Se o plano dos cientistas britânicos for posto em prática com sucesso, em laboratório poderá ser desenvolvido em grandes quantidades devido à capacidade que as células estaminais têm de se multiplicar indefinidamente. Teoricamente, um único embrião seria capaz de satisfazer as necessidades de sangue de um único país, segundo diz o jornal em que o estudo foi publicado.
Os investigadores garantem que este tipo de sangue, para além de compatível com todos os grupos sanguíneos, será sempre seguro e livre de infecções.

Baseado no artigo do jornal DN

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mind At Large pioneiro em tecnologia de «realidade aumentada»

Em colaboração com os portugueses NIXFUSTE, os Blasted Mechanism lançam hoje álbum que promete revolucionar a indústria discográfica.

Os Blasted Mechanism, uma das maiores referências do panorama musical português, já vão para o sétimo disco e a tecnologia estreada já existe desde os anos 90, mas o facto desta ser utilizada num álbum de música - inédito a nível nacional, não se conhecendo outro caso a nível mundial - é que desperta especial atenção sobre Mind at Large, o álbum que está à venda a partir de hoje.

A aplicação desenvolvida pela empresa portuguesa NIXFUSTE que torna este disco num objecto interactivo, foi apresentada e exemplificada por Frederico Ferreira na conferência de imprensa que também serviu para dar a conhecer o novo videoclip dos Blasted Mechanism.

Após a compra do disco a «realidade aumentada» torna-se possível com o aproximar das diferentes faces da caixa desdobrável a uma webcam conectada à internet. A câmara reconhece símbolos que fazem aparecer os elementos da banda, cada qual com os respectivos instrumentos. Por enquanto está apenas disponível o single Start to move, mas o guitarrista Valdjiu promete que «todos os temas do Mind at Large e mais uns brindes estarão disponíveis brevemente no nosso site oficial».

Em tom de brincadeira acrescentou que o álbum lançado hoje promete por fim ao reinado dos downloads ilegais nos quais os discos são vistos como «objectos supérfluos como bibelots», apelando ao público para que «brinquem com esta tecnologia».

[O Mestres em Jornalismo Científico esteve presente na conferência de imprensa através de Luís Soares. Foto gentilmente cedida por Fábio Teixeira]